
Passam as noites.
Noites cansadas.
Prisioneiras
nas voltas da vida.
Em sonhos
encruzilhadas,
sem refúgio ou guarida.
Sombras de finitude.
Que espreitam
silenciosas,
matreiras!
E tentam de várias maneiras
perturbar a quietude.
Dor sofrida.
Dor mutante
jogando às escondidas
num vai e vem constante,
saltitando,contente,
entre o corpo e a mente.
O dia amanhece.
É hora.
Lá fora
há mundos a construir,
há vidas a florir!
Vamos colocar a máscara
bem pintada,
airosa,
dizendo ao sol e ao vento
Óh!
Como estou formosa!
Agarremos
a aurora da velhice.
Com a força da amizade,
da alegria,
do amor.
Não vamos adormecer
no suave entardecer!
Poeta não sou.
Mas escrevi, sem pudor.
O meu sentir é assim!
Eu sou filha de flor.
Tenho nome de jardim
Dedicado a todas as mulheres minhas amigas
Celeste Maria
Á MULHER não poeta agradeço o lindo poema
ResponderEliminardesejando
que aquilo que de menos bom acontece à MULHER se transforme com a devida partilha do
HOMEM
mas desejada por ambos!
olinda
Não é que fiquei comovida ao ler o teu poema...
ResponderEliminarGrata pela flôr do teu Jardim Celeste....
És uma linda surpresa.
Nela
ResponderEliminarJamais eu quisera emocionar Vossa Senhoria!
Contudo,se vos sentisteis tocada,é porque sois mulher sensível.