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O CASTELO DE PENELA
(Este texto é dedicado aos meus amigos Celeste Maria, Olinda Rafael , Fernando Rafael e Tonito Dias)O Grande Encontro de Gerações e o Blogue “Cavalinho Selvagem”, foram dois momentos marcantes da história recente do nosso Bairro.O reencontro de muitos de nós no mês Outubro, sob a batuta do Fernando Rafael e da Celeste Maria, resultou numa afinada orquestra que teve o seu expoente máximo num memorável almoço.Depois cada um de nós foi ao seu destino, mas há um grupo que todos os Sábados e Domingos “teima” em juntar-se no Samambaia. Esporadicamente, aparecem alguns que chegam de longe, e no dia 3 de Maio, Dia da Mãe, tivemos para nossa surpresa e satisfação a família Romicas.No dia anterior já lá tínhamos estado, e havendo um pequeno grupo que ainda não tinha ideia de onde almoçar, rumámos a Penela , terra natal dos meus amigos Fernando Rafael e Olinda Rafael.Há muitos anos que não ía ao interior da Vila, embora passe com frequência no IC 8, a caminho de Castelo Branco.A Vila impressiona pela sua limpeza e pelo casario, na sua globalidade bem cuidado.Uma paragem obrigatória no restaurante” D.Sesnando”, que prima pela variedade de pratos e excelente serviço, pela simpatia das suas funcionárias, e uma explanada onde se almoça muito bem, desfrutando de uma excelente paisagem.Depois rumámos ao “Castelo de Penela, “ fortaleza medieval de planta irregular e recorte sinuoso, que pertencia à linha defensiva do Mondego na época da reconquista Cristã. A partir de 1992 procedeu-se à pavimentação dos acessos e da circulação no interior do castelo, recuperação de muralhas e passadiços que permitem o acesso a quase todo o perímetro do Castelo.”A vista é deslumbrante, com densas manchas florestais a rodeá-lo, aqui e ali salpicadas pelo branco casario de algumas aldeias, que o amigo Rafael nos ía mostrando e referindo os respectivos nomes. Ele que, sendo filho da terra tal como a amiga Olinda, conhece a zona como a palma das suas mãos. O Tonito lá andava, com a sua boa disposição, a tirar fotografias e a explicar os pormenores técnicos da arte de bem fotografar. Também a Olinda e a Celeste, nos iam chamando a atenção para este ou para aquele pormenor. Já na Vila saltou-nos á vista uma magnífica habitação, hoje ao abandono e que contudo parece em bom estado de conservação.Depois regressámos a Coimbra, eu e a São gratos por aquela tarde muito bem passada com o pequeno grupo de amigos (Celeste Maria, Olinda Rafael, Fernando Rafael e Tonito Dias), e enquanto ao volante do meu carro via pelo espelho retrovisor a linda vila de Penela a ficar para trás, lembrei-me de uma frase que um dia li num jornal semanário já há muito desaparecido:A Amizade não se troca, não se vende, não se dá … partilha-se.Foi o que fizemos naquele sábado, 2 de Maio, um belo dia de Primavera.Quito
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UMA FOTO "HISTÓRICA"Reconhecem-se: no lado direito o Álvaro Rafael na caixa, o Adriano na requinte, o Ricardo da Fopa no cornetim e o meu pai..Manuel Rafael no sax-alto.
