Penela que eu conheci
Cidade da minha infância
De amores por ti eu vivi...
Cada vez que te revejo
Dum passado, a lembrança
É lindo o filme que vejo.
Cidade da minha infância
De amores por ti eu vivi...
Cada vez que te revejo
Dum passado, a lembrança
É lindo o filme que vejo.
Descalcinhas dos “ Casais “
Chegavam as raparigas
Com os sapatos na mão
E à sombra destas árvores.
C’um pano seus pés limpavam
E os sapatos calçavam
Vida dura, era a d’ então
Chegavam as raparigas
Com os sapatos na mão
E à sombra destas árvores.
C’um pano seus pés limpavam
E os sapatos calçavam
Vida dura, era a d’ então
Iam ao baile ao clube
Iam ver a televisão
Ouvir a missa na rádio
Lá no Patio do “espanhol”
Cá na aldeia, nada havia
Mas não faltava alegria.
Do nascer, ao por do Sol.
Iam ver a televisão
Ouvir a missa na rádio
Lá no Patio do “espanhol”
Cá na aldeia, nada havia
Mas não faltava alegria.
Do nascer, ao por do Sol.
Ó tempos da minha infância
Como os revejo à distância
Porque ficaram pra tráz
Hoje, que nós tudo temos
Pobres de nós, pois vivemos,
Mas já não somos capaz !!!
Como os revejo à distância
Porque ficaram pra tráz
Hoje, que nós tudo temos
Pobres de nós, pois vivemos,
Mas já não somos capaz !!!
Palmira Pedro
3 comentários:
Bonito poema!
Bejinho Palmira
Lindo e com a realidade bem retratada!E a foto também merece destaque por lembranças comuns a outras localidades...
A amiga Palmira é uma artista!
Ela canta, ela escreve prosa ou poesia, ela organiza belos passeios, ...
Parabéns, por mais esta poesia!
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