300 Ainda as Janeiras...

Na recepão aos amigos "JANEIROS"....vestidos a rigor...

Um é o Paulo ...o outro é o Fernando!

Paulo....Fernando...

299 Assalto ao Castelo e as Janeiras

Um aspecto do ensaio das Janeiras:
a Joana/Mariana, Beatriz, Mariana/Joana, Margarida, Lurdes e Luisa

Ensaio parte II já mais composto! Os músicos ainda estão a afinar os instrumentos e penso que me estão a perguntar a mim se já estão afinados....

Claro que disse que não, e assim continuaram até ficarem... mais ou menos afinados!

Aqui já cantam, isto é, ensaiam... a cantiga não deve ser a mesma para todas, pois a Berta tem a boca bem fechada em bico e a Luisa bem aberta. A Lurdes penso que não está a perceber a letra. A Guida precisa de ir ao oculista... pois afastou tanto a partitura dos olhos que nem ficou na fotografia. A Beatriz está a ver se o que está no copo da DUVEL é coca cola ou cerveja preta. O meu Pai Natal está a perguntar: então ninguém bate as palmas para eu começar a tocar?...

A Beatriz, com o ar desconfiado da maninha Mafalda, apreciou imenso cerveja Duvel preta...

As manas Joana/Mariana ou vice-versa adoram vinho do Porto com mais de 70 anos...

A Mafalda, sem largar o saco das Janeiras (que é da Celeste), estuda as letras...

A Margarida assobia... porque a conversa não lhe interessa!

A Fernanda está escandalizada... Mas a Berta pelo contrário achou imensa piada. O João Marcelino nem sabe se deve rir... por isso mandou um sorriso amarelo. Pela minha cara deve ter sido mesmo grave... As imagens de quem disse tamanho disparate... foram cortadas pela censura!

O Gonçalo ainda está a contar a anedota dos náufragos...

Ipi, Ipi, Urra! À nossa!!!!

O meu amigo Carlos Alberto está a pensar como é que a sua mulher Cecilia descobriu a garrafa do vinho do Porto com 70 anos...

Estes 4 ocupantes vieram de propósito das Beiras para ouvir as Janeiras...

Dona Isabel não arriscou mais do que vir à janela...

A Olinda impõe que não se aproximem porque a varanda pode cair...

Esperando que o Quito e a São dessem de beber ao frio...

No restaurante D. Duarte.Tá tudo na fotografia!!!! (uns mais que outros)

CANTAR DE JANEIRAS

esta noite não se dorme
vamos cantar as janeiras
cheira a cravo cheira a rosas
cheira a flor da laranjeira

aqui mora gente honrada
é casa dum lavrador
que tem a mulher bonita
a filha como uma flor

ó que linda estrela brilha
além dos lados do norte
a esta nobre casa
Deus lhe dê uma boa sorte

alegrai-vos companheiros
já vejo a luz da candeia
a filha do lavrador
vem-nos convidar p'ra ceia

OUTRO CANTAR DAS JANEIRAS

viva lá senhor da casa
à sua porta estamos
vimos dar as boas festas
e à sua mulher também

também queremos saudar
os seus queridos filhinhos
não podemos esquecer
os seus tão lindos netinhos

hoje é fim de ano velho
e principio do ano novo
vimos dar as boas festas
respeitando todo o povo

as janeiras não se cantam
em honra do ano passado
nós vimo-las cantar hoje
p´ra ser ano melhorado

boa noite senhor da casa
aqui tem a festa à porta
se não nos quiser dar nada
não nos dê fraca resposta

Mais Outras Janeiras

Boas festas, boas festas
Cantamos com alegria
Um bom ano para todos
Cheio de paz e alegria

Estamos à vossa porta
Cantando com alegria
Um bom Deus vos abençoe
Para sempre neste dia

Às pessoas desta casa
Boas festas vimos dar
Desejamos um bom ano
E as Janeiras cantar

Boas festas, boas festas,
Está a alva a arruçar
Venha-nos dar as Janeiras
Que temos muito pr´andar

Levante-se daí senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Qu´está um frio que mata

E AINDA OUTRAS JANEIRAS

Levante-se daí minha senhora
Desse banquinho de prata
Venha nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata

S.José se alevantou
E uma vela se acendeu
P´ra adorar o Deus menino
Que à meia noite nasceu

Levante-se daí minha senhora
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as Janeiras
Ó morcela ó chouriça

S.José se alevantou
E uma vela se acendeu
P´ra adorar o Deus menino
Que à meia noite nasceu

Inda agora aqui cheguei
Pus o pé nesta escada
Logo o meu coração disse
Aqui mora gente honrada

S.José se alevantou
E uma vela se acendeu
P´ra adorar o Deus menino
Que à meia noite nasceu